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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

African Animation





Como tudo começou...


A animação na África teve início no Egito e foi fundada pelos irmãos Frenkel. O mais interessante é que não foram artistas profissionais ou animadores os criadores da animação africana; foi um grupo de carpinteiros que migrou da Rússia para o Egito em busca de trabalho e liberdade. Eles encontraram diversos problemas, como a falta de recursos financeiros e de equipamento.
O primeiro filme africano chamou-se "In Vain" (Em vão). Seu herói é um protótipo do Mickey Mouse. Infelizmente o filme se perdeu quando Cairo foi queimado em 1951, porém o segundo filme dos irmãos Frenkel está ainda preservado.
Depois dos irmãos Frenkel, surgiram outros animadores no continente africano, como Mustafa Alessane (Niger), Ali Moheb, Mohamed Ghazala e Kabochi (Congo). Essas pessoas fizeram algumas tentativas únicas que de alguma forma conseguem representar animação africana. É impossível, portanto, comparar a animação deste continente com a animação européia, japonesa e americana.
Não é possivel dizer que a animação compõe uma indústria nos países africanos, já que a condição econômica destes países não possibilita a produção de filmes animados, pois tal técnica, diferente das outas artes, não é um trabalho individual. Ela necessita recusos, assistentes, e muito dinheiro. Alguns países, como a Etiópia, dependem de financiamento europeu para produzirem qualquer coisa.
A maior desvantagem da não existência de uma indústria da animação é o desperdício de talentos. Há muitos animadores com potencial na África, mas a maioria não consegue mostrar seu talento por causa da falta de equipamentos. Por causa disso, os resultados profissionais na animação tem um resultado e uma qualidade diferente da dos outros continentes. Além disso, devido à falta de recursos, a animação existe apenas no Egito e na África do Sul.
Mesmo que a África tenha uma longa história de desenvolvimento de sua animação, ela ainda não alcançou o patamar dos países americanos, europeus etc, e mesmo de alguns que começaram até mesmo depois dos da África.


Um dos filmes produzidos pelos estúdios sul-africanos chama-se "Kirikou et la Sorciere" (Kirikou e a Feiticeira), que relata a história de um menino que salva a sua aldeia da malvada feiticeira.

Além dele, foram feitos alguns curtas, como o curta Sayari Yetu.